Contexto: Empresa com apenas 1 produto principal de crédito, porém com necessidade estratégica de expansão e foco em diversificação do portfólio. O objetivo é acelerar o crescimento de receita através da criação de um ecossistema financeiro completo, maximizando o valor por cliente e aumentando as oportunidades de cross-selling entre diferentes produtos e serviços.
Empresa especializada em soluções de crédito com produto principal bem estabelecido no mercado.
Aperfeiçoamento contínuo do produto de crédito existente e expansão da base de usuários.
Dependência de um único produto, limitando oportunidades de cross-selling e diversificação de receita.
Ecossistema financeiro integrado oferecendo múltiplas soluções para diferentes necessidades do cliente.
Diversificação estratégica do portfólio com foco em maximizar o valor por cliente através de cross-selling.
Múltiplas fontes de receita, maior retenção de clientes e posicionamento como hub financeiro completo.
Impacto mensurável da transformação em hub de multiprodutos
De produto único para ecossistema completo
Jornada estratégica de transformação em hub de multiprodutos
Ponte entre visão de negócio e execução técnica
Transformação de ideias em experiências tangíveis
Foco constante na experiência do usuário
Definição da visão estratégica e objetivos do hub de multiprodutos
Definição da visão estratégica e objetivos do hub de multiprodutos
Análise do mercado e melhores práticas em ecossistemas financeiros
Análise do mercado e melhores práticas em ecossistemas financeiros
Levantamento de necessidades e insights dos usuários e stakeholders
Levantamento de necessidades e insights dos usuários e stakeholders
Estruturação da jornada do usuário e hipóteses de valor
Estruturação da jornada do usuário e hipóteses de valor
Criação de protótipos e redesign da experiência completa
Criação de protótipos e redesign da experiência completa
Testes de usabilidade e validação das hipóteses com usuários reais
Testes de usabilidade e validação das hipóteses com usuários reais
Rollout gradual e monitoramento dos resultados e métricas
Rollout gradual e monitoramento dos resultados e métricas
Evolução da narrativa da marca no mercado
Empresa de "cartão"
Empresa de "soluções de crédito"
De prestador de serviço único para ecossistema financeiro completo
Soluções integradas que atendem múltiplas necessidades financeiras
Demonstração da evolução da plataforma e impacto das novas funcionalidades
Design estratégico orientado por dados e centrado no usuário
OKRs compartilhados e rituais conjuntos
Quantitativo + qualitativo + testes contínuos
Impacto sobre esforço e foco no essencial
Rollouts graduais e validação rápida
Insights sobre metodologia e processo estratégico
O ponto de partida foi mudar a percepção do design de um papel operacional para um papel estratégico e orientado a resultados. Isso significou alinhar cada decisão de design a um objetivo maior do negócio — seja reduzir custo de aquisição, aumentar retenção ou elevar receita por cliente.
No projeto do Hub de Multiprodutos, por exemplo, mapeamos junto às áreas de produto e negócio quais metas estratégicas queríamos impactar e quais comportamentos dos usuários precisávamos incentivar. A partir disso, o design passou a atuar como ponte: cada fluxo, componente ou microinteração foi desenhado não apenas para resolver um problema de usabilidade, mas para mover indicadores críticos.
Essa integração aconteceu por meio de rituais conjuntos, OKRs compartilhados e reports mensais que mostravam como nossas entregas impactavam diretamente as metas estratégicas. Assim, o design se consolidou como parte ativa das decisões que movem a empresa, e não apenas como uma etapa do processo.
Nosso processo começa com a formação de hipóteses embasadas em evidências — nunca em achismo. Cruzamos dados quantitativos (analytics, funil de conversão, comportamento em tempo real) com dados qualitativos (entrevistas, pesquisas e feedbacks) para entender o "o que" e o "porquê" por trás dos comportamentos.
Por exemplo, ao redesignar a jornada de onboarding do cartão, percebemos nos dados do Clarity e do funil que havia abandono em etapas específicas. Entrevistas nos mostraram as razões dessas desistências. A combinação dos dois tipos de dados guiou nossas decisões de simplificação, o que reduziu o abandono em 38% e aumentou significativamente a ativação.
Além disso, adotamos ciclos curtos de teste e aprendizado, com rollouts graduais e A/B tests, para validar hipóteses rapidamente e ajustar rotas conforme necessário. Essa abordagem data-driven garantiu que cada mudança fosse respaldada por evidências concretas de valor para o usuário e para o negócio.
A priorização sempre parte de um princípio simples: impacto sobre esforço. Antes de decidir o que desenhar ou construir, avaliamos qual problema resolve, qual métrica de negócio influencia e qual a relação entre esforço e resultado esperado.
No projeto do Hub de Multiprodutos, priorizamos inicialmente as jornadas de maior atrito e potencial de impacto nas métricas principais — como retenção e ticket médio. Essa decisão veio de análises de dados que mostraram onde estavam as maiores oportunidades de ganho e de entrevistas que indicaram as maiores dores dos usuários.
Com isso, conseguimos entregar resultados relevantes rapidamente e criar confiança no processo, ao mesmo tempo em que pavimentamos o caminho para iniciativas maiores e mais estruturais. Essa abordagem garante que o design seja sempre direcionado ao que realmente faz diferença — para o negócio e para as pessoas.